História
A Cidade
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Douradina foi fundada em 17 de janeiro de 1979, através da Lei Estadual n.º 7.107 e foi emancipado politicamente do Município de Maria Helena em 01 de fevereiro de 1983. Está localizada no noroeste paranaense, numa área de 470 km2., está à 635 km da capital do Estado que é Curitiba e muito próxima de outros grandes pólos como Maringá, Umuarama, Cascavel, Londrina.
Nos Anos 50, surgiu no Noroeste do Estado do Paraná, na gleba 8 Comarca de Peabirú, hoje Comarca de Umuarama, um novo povoado, iniciando-se com a vinda do Sr. Antônio Lustosa de Freitas e família que trouxe consigo 22 peões, no dia 25 de junho de 1952 para residir como capataz em uma área de florestas a pedido de seu tio, Deputado Antônio Lustosa de Oliveira, que tinha 2.000 alqueires de terra que adquiriu através da permuta feita com o Governo do Estado, nos campos de Guarapuava, a qual doou ao Sr. Freitas 55 alqueires, que mais tarde denominou-se a "Fazenda Santa Rosa".
Em seguida outras famílias vieram:
Salvador Lopes Gomes, João Vieira do Prado, Francisco S. Barroso, Mário Issahó, Eduardo Ribeiro de Oliveira, João Corsine, Anacleto Romero, Benedito Pasciente, Antonio Ramalho, Sanches do Lago, Bélgico Antonio Maragno, Tiburcio, Chimada, Bucioli, Sebastião Clemente, João Azur, Euclides João Leite, José Domingos, Bessegato, Oliver, Cazuza e outros.
O Sr. Salvador Lopes Gomes, ex-vereador de Maringá-PR, nos anos 50, havia adquirido as terras através de empréstimo bancário em Curitiba. O Sr. Salvador, falecido em 1.996, chegou as terras por via fluvial, num bote pelo Rio Paraná, a seguir entrou pelo rio Ivaí e fez 3 dias de caminhada pela mata até localizar o marco dos primeiros 1000 alqueires que adquiriu. Nesta época, o Sr. Lustosa já tinha suas terras ao lado, onde apareceram os primeiros indígenas a procura de alimento. Após, o Sr. Salvador começou a abrir a primeira estrada, vindo de Umuarama; trabalho árduo, pois foi necessária a construção de 4 pontes de madeira. Ele demarcou os 1000 alqueires em lotes de aproximadamente 15 alqueires para ser vendido aos meeiros da região de Maringá e São Jorge, sendo que o projetista foi o engenheiro Shoju Sato, juntamente com seu filho Cândido Sato e um outro jovem por nome de Vaquizaqui, que fizeram todo levantamento de córregos e espigões. Em seguida, adquiriu mais 1100 alqueires ao lado do primeiro, onde demarcou os sítios, e na parte alta deste, projetou as ruas e avenidas da cidade, nos 43 alqueires reservados para ela.
O nome Douradina surgiu em função da Serra dos Dourados. Havia uma dúvida quanto a ser: Douradinha ou Douradina, porém, o Sr. Salvador, optou pelo segundo.
O primeiro nascimento foi o de Luiz Carlos Alves de Freitas, filho de Carolina e Antonio Lustosa de Freitas, em 1953.
O primeiro casamento civil foi de Fernando Gil e Cleoracy Aparecida Gil.
Douradina foi fundada em 17 de janeiro de 1979, através da Lei Estadual n.º 7.107 e foi emancipado politicamente do Município de Maria Helena em 01 de fevereiro de 1983. Está localizada no noroeste paranaense, numa área de 470 km2., está à 635 km da capital do Estado que é Curitiba e muito próxima de outros grandes pólos como Maringá, Umuarama, Cascavel, Londrina.
Nos Anos 50, surgiu no Noroeste do Estado do Paraná, na gleba 8 Comarca de Peabirú, hoje Comarca de Umuarama, um novo povoado, iniciando-se com a vinda do Sr. Antônio Lustosa de Freitas e família que trouxe consigo 22 peões, no dia 25 de junho de 1952 para residir como capataz em uma área de florestas a pedido de seu tio, Deputado Antônio Lustosa de Oliveira, que tinha 2.000 alqueires de terra que adquiriu através da permuta feita com o Governo do Estado, nos campos de Guarapuava, a qual doou ao Sr. Freitas 55 alqueires, que mais tarde denominou-se a "Fazenda Santa Rosa".
Em seguida outras famílias vieram:
Salvador Lopes Gomes, João Vieira do Prado, Francisco S. Barroso, Mário Issahó, Eduardo Ribeiro de Oliveira, João Corsine, Anacleto Romero, Benedito Pasciente, Antonio Ramalho, Sanches do Lago, Bélgico Antonio Maragno, Tiburcio, Chimada, Bucioli, Sebastião Clemente, João Azur, Euclides João Leite, José Domingos, Bessegato, Oliver, Cazuza e outros.
O Sr. Salvador Lopes Gomes, ex-vereador de Maringá-PR, nos anos 50, havia adquirido as terras através de empréstimo bancário em Curitiba. O Sr. Salvador, falecido em 1.996, chegou as terras por via fluvial, num bote pelo Rio Paraná, a seguir entrou pelo rio Ivaí e fez 3 dias de caminhada pela mata até localizar o marco dos primeiros 1000 alqueires que adquiriu. Nesta época, o Sr. Lustosa já tinha suas terras ao lado, onde apareceram os primeiros indígenas a procura de alimento. Após, o Sr. Salvador começou a abrir a primeira estrada, vindo de Umuarama; trabalho árduo, pois foi necessária a construção de 4 pontes de madeira. Ele demarcou os 1000 alqueires em lotes de aproximadamente 15 alqueires para ser vendido aos meeiros da região de Maringá e São Jorge, sendo que o projetista foi o engenheiro Shoju Sato, juntamente com seu filho Cândido Sato e um outro jovem por nome de Vaquizaqui, que fizeram todo levantamento de córregos e espigões. Em seguida, adquiriu mais 1100 alqueires ao lado do primeiro, onde demarcou os sítios, e na parte alta deste, projetou as ruas e avenidas da cidade, nos 43 alqueires reservados para ela.
O nome Douradina surgiu em função da Serra dos Dourados. Havia uma dúvida quanto a ser: Douradinha ou Douradina, porém, o Sr. Salvador, optou pelo segundo.
O primeiro nascimento foi o de Luiz Carlos Alves de Freitas, filho de Carolina e Antonio Lustosa de Freitas, em 1953.
O primeiro casamento civil foi de Fernando Gil e Cleoracy Aparecida Gil.
Brasão
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O brasão de Armas do Município de Douradina Estado do Paraná, idealizado pelo idealista e vexilógo, Dr. Lauro Ribeiro Escobar, para o comércio mundial de Bandeiras Ltda.
Assim descreve:
- Escudo Ibérico, de ouro, com um Canitar emplumado de goles de blau, entre duas rosas ao natural, sustidas e folhadas de sinople, tudo encimado uma faixeta ondada, a baixada de Blau, Chefe deste, carregado de três flores de Liz prata.
- O escudo é encimado de coroa mural de prata, de oito torres, suas portas abertas de sable tem suportes, á sestra, um ramo de cafeeiro e á sinistra uma haste de milho, ambas folhadas e produzida ao natural.
- Listel de Blau topônimo Douradina, em letras de ouro.
O brasão de Armas do Município de Douradina Estado do Paraná, idealizado pelo idealista e vexilógo, Dr. Lauro Ribeiro Escobar, para o comércio mundial de Bandeiras Ltda.
Assim descreve:
- Escudo Ibérico, de ouro, com um Canitar emplumado de goles de blau, entre duas rosas ao natural, sustidas e folhadas de sinople, tudo encimado uma faixeta ondada, a baixada de Blau, Chefe deste, carregado de três flores de Liz prata.
- O escudo é encimado de coroa mural de prata, de oito torres, suas portas abertas de sable tem suportes, á sestra, um ramo de cafeeiro e á sinistra uma haste de milho, ambas folhadas e produzida ao natural.
- Listel de Blau topônimo Douradina, em letras de ouro.
Hino
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Criado através da Lei Estadual nº 7.107 de 17 de janeiro de 1979 e instalado em 01 de fevereiro de de 1983 foi desmembrado de Maria Helena. No início de 1951, Antônio Lustosa de Freitas e Mariano Rodrigues, oriundos do Município de Guarapuava, chegaram ao Povoado de Cruzeiro do Oeste, no interior do Município de Peabiru e dalí prosseguiram por um picadão, atingindo a margem esquerda do rio Ivaí, onde depararam com uma vasta região coberta por densa floresta, habitada por índios da tribo Xetás (xetá significa "nós pertencemos a um grupo"), com os quais fizeram rápida amizade e tiveram bom relacionamento. Em 1956, surgiu no local, um pequeno Povoado que recebeu a denominação de Douradina, dada por Salvador Lopes, em virtude da existência na localidade, da Gleba Núcleo Colônia Serra dos Dourados. O avanço das frentes colonizadoras fez com que os Xetás fossem submetidos a contatos com os brancos que lhes transmitiram doenças, comuns a estes, e para as quais os índios não tinham imunidade; a gripe, o sarampo, a tuberculose e outras foram responsáveis pelo rápido desaparecimento de quase todo o grupo. Apesar dos esforços dos antropólogos e outros cientistas em transformar em reserva indígena as terras da Serra dos Dourados, a tramitação burocrática foi longa o suficiente para que, quando finalmente criada, a tribo Xetá tinha se extinguido.
Hino
Letra por Sebastião Lima
Junto às margens do Rio Ivaí
Tu nasceste querido rincão
És a terra mais linda que eu já vi
Douradina do meu coração
Nesta clareira altissonante em tom aberta
Na marcha rumo à civilização
Pelos pioneiros em cívica oferta
Surgiste radiosa em pleno sertão
(Estribilho)
No teu chão brotam riquezas mil
E o ouro verde é primeiro lugar
Este recanto feliz do Brasil
Para sempre eu hei de amar
Pois aqui sou tranqüilo e feliz
Com as graças de Nosso Senhor
Que ampara protege e bendiz
Este povo de intenso labor
Douradina é celeiro divino
Que outro igual asseguro não há
Grandioso há de ser seu destino
Filha altiva do meu Paraná
Oh Senhora Aparecida milagrosa
Abençoe este amado torrão
Que esta terra seja sempre dadivosa
E um templo de paz e união.
Criado através da Lei Estadual nº 7.107 de 17 de janeiro de 1979 e instalado em 01 de fevereiro de de 1983 foi desmembrado de Maria Helena. No início de 1951, Antônio Lustosa de Freitas e Mariano Rodrigues, oriundos do Município de Guarapuava, chegaram ao Povoado de Cruzeiro do Oeste, no interior do Município de Peabiru e dalí prosseguiram por um picadão, atingindo a margem esquerda do rio Ivaí, onde depararam com uma vasta região coberta por densa floresta, habitada por índios da tribo Xetás (xetá significa "nós pertencemos a um grupo"), com os quais fizeram rápida amizade e tiveram bom relacionamento. Em 1956, surgiu no local, um pequeno Povoado que recebeu a denominação de Douradina, dada por Salvador Lopes, em virtude da existência na localidade, da Gleba Núcleo Colônia Serra dos Dourados. O avanço das frentes colonizadoras fez com que os Xetás fossem submetidos a contatos com os brancos que lhes transmitiram doenças, comuns a estes, e para as quais os índios não tinham imunidade; a gripe, o sarampo, a tuberculose e outras foram responsáveis pelo rápido desaparecimento de quase todo o grupo. Apesar dos esforços dos antropólogos e outros cientistas em transformar em reserva indígena as terras da Serra dos Dourados, a tramitação burocrática foi longa o suficiente para que, quando finalmente criada, a tribo Xetá tinha se extinguido.
Hino
Letra por Sebastião Lima
Junto às margens do Rio Ivaí
Tu nasceste querido rincão
És a terra mais linda que eu já vi
Douradina do meu coração
Nesta clareira altissonante em tom aberta
Na marcha rumo à civilização
Pelos pioneiros em cívica oferta
Surgiste radiosa em pleno sertão
(Estribilho)
No teu chão brotam riquezas mil
E o ouro verde é primeiro lugar
Este recanto feliz do Brasil
Para sempre eu hei de amar
Pois aqui sou tranqüilo e feliz
Com as graças de Nosso Senhor
Que ampara protege e bendiz
Este povo de intenso labor
Douradina é celeiro divino
Que outro igual asseguro não há
Grandioso há de ser seu destino
Filha altiva do meu Paraná
Oh Senhora Aparecida milagrosa
Abençoe este amado torrão
Que esta terra seja sempre dadivosa
E um templo de paz e união.